O julgamento de Breno Mourão, acusado de ter mandado matar o pai dele, o empresário Geraldo Luchesi Mourão, conhecido por Dinho Mourão, em Divinópolis ocorre nesta quinta-feira (21). O crime ocorreu em agosto de 2010.

Breno aguardava o julgamento em liberdade. A motivação teria sido uma desavença por herança. O júri presidido pelo Juiz Christiano Cesariano e deve terminar durante a tarde. Cândido Castilho e Luís Felipe Gonçalves foram condenados em 2015 pela execução do crime.

O crime

O empresário Geraldo Luchesi Mourão, de 71 anos, foi morto no dia 12 de agosto de 2010 com três tiros. Ao fim das investigações, a Polícia Civil concluiu que Breno Mourão, filho da vítima, seria o mandante do crime.

Na época, o empresário morava há poucos meses em um motel de propriedade da família. Segundo informações prestadas à Polícia Civil, Dinho Mourão saiu do motel às 19h15 com os vidros do carro fechado, o que geralmente não fazia.

A mudança de hábito chamou a atenção do porteiro que percebeu que ele estava acompanhado de uma pessoa que usava boné. Por esse motivo, a polícia acredita que ele já saiu do local junto com o assassino. O carro foi encontrado uma hora depois nas margens da MG-050 com o farol acesso e o motor ligado.

Dinho Mourão foi encontrado ainda com o cinto de segurança e perfurações de disparos na cabeça e no peito. Nenhum objeto nem o dinheiro que o empresário estava na carteira foram roubados e, por isso, foi descartada a possibilidade de latrocínio.

Executores do crime

Em 2015, foram condenados há 14 anos de prisão os jovens Saulo Cândido Castilho e Luís Felipe Gonçalves, na época eles estavam com 23 e 26 anos. Segundo a Justiça, eles foram os executores da morte de Dinho Mourão.

A sentença foi proferida após 15 horas de julgamento.

Na época, o juiz do caso, Dalton Soares Negrão, falou sobre a condenação dos jovens.

“Foi um julgamento um pouco longo porque eram dois réus e com muitas circunstâncias envolvendo os fatos, mas no final houve a votação na mais absoluta normalidade e acredito que o comentário que tenho de fazer é este: de que ocorreu tudo de acordo com a lei”, disse o juiz em 2015.

Fonte: G1

COMPATILHAR: