As críticas generalizadas contra ocupantes dos chamados cargos de confiança, nos diversos setores do serviço público, nem sempre retratam a realidade e muitas vezes acabam provocando retrocessos em determinados setores que funcionam bem e até mesmo merecem destaque.
Este é o caso da organização implantada há muito tempo, para o controle e bom funcionamento do serviço funerário do município.
Sob a coordenação de João Carlos Vespúcio, que atua como servidor público desde 2003 (Gestão de Juarez Carvalho) e que a partir de maio de 2006 (Gestão de Aluísio Veloso), assumiu a responsabilidade de gerir a Funerária e os Cemitérios Municipais, função na qual ainda permanece, o que se tem visto neste importante setor da administração pública é que por ali, tudo funciona a contento e uma prestação de serviço de boa qualidade tem sido ofertada à população formiguense, em especial nas horas em que, tais serviços, além de indispensáveis, precisam ocorrer com a rapidez, cortesia e a eficiência esperadas.
Além disto, é preciso destacar aqui, o excelente e completo banco de dados, ali implantado e criteriosamente atualizado dia-a-dia pelo coordenador João Carlos.
A riqueza de informações e a diversificação de dados coletados por ele, desde 2007, é o que nos permite hoje, a qualquer momento, analisar e obter dados detalhados sobre, números de óbitos ? separadamente por faixas etárias, de natimortos aos mais idosos, sabermos por onde se deu o atendimento; se pelo município ou por serviço particular; em que cemitério foi feito o enterro; etc. Além dessas informações, em todos os cemitérios, há um detalhado cadastro dos corpos neles enterrados, com localização, contatos com familiares e todas as demais informações possíveis.
O jornal faz questão de registrar aqui estas rápidas notas para mostrar ao público leitor e à própria administração, em especial agora, quando se fala em promover concurso público para eliminar parte do contingente de ocupantes de cargos de confiança, que dentre estes, existem muitos que a exemplo do aqui mencionado, mereceriam participar do concurso, que além de legal é democrático mas que, quem sabe, trazendo com eles, após uma criteriosa avaliação, alguma vantagem que permita ao próprio município, mantê-los nas funções que exercem, por ser do interesse público.
É claro que exemplos como este existem nos mais diversos setores da administração e igualmente, merecem no mínimo, um tipo de menção honrosa que poderá, inclusive, ?entusiasmar? a outros que igualmente nos prestam serviço, e quem sabe estejam desmotivados. Talvez uma gratificação, por menor fosse, quem sabe, viesse a estimular aqueles que de fato pretendam seguir na carreira pública, não como detentores de cargo ?de favor?, mas sim como efetivos, uma vez concursados.

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