Por Paulo Coelho
O Últimas Notícias, procurando repercutir o que pensam seus leitores, reconhece que feliz ou infelizmente, se coloca contra a falta de poda assim como, é contra os excessos que muitas vezes são cometidos por profissionais (?) que agem em nome da secretaria responsável por tais serviços.
Este é o caso daquele “servicinho” que o pessoal da Gestão Ambiental fez, não faz muito tempo, no entorno do muro frontal do Cemitério do Santíssimo. As buganvílias ali existentes, além de enfeitar o local com suas flores de diversas cores, ainda tinham o condão de esconder a cripta de alguns túmulos, que convenhamos, não precisam estar à mostra para quem sobe a rua General Carneiro.
Vejam a foto a seguir que ilustra o descrito no parágrafo anterior:
Ocorre que, não se sabe a mando de quem, promoveram a devassa que a próxima foto demonstra. Realmente, injustificável esta operação “desmonte da natureza” ali realizada. Se faltaram bom senso e competência do funcionário, também é verdade que não houve fiscalização e quem sabe, uma orientação mais precisa da parte de seus superiores hierárquicos.
Mas agora, depois do leite derramado de pouco adianta reclamar. O UN traz a público o fato para quem sabe, evitar que a história se repita, pois muitas podas drásticas precisam sim ser feitas, em especial para se livrar das tais ervas de passarinho que vicejam por toda a cidade, mas, ali no entorno do cemitério, ao que se sabe, as buganvílias não sofriam deste mal.
O responsável pela manutenção dos cemitérios, que, sabidamente são muito bem cuidados, João Carlos Vespúcio, indignado ao ser cobrado pelo UN, foi taxativo: “aquela “M” foi feita pelo pessoal da Gestão Ambiental”.
Para uma secretaria que anuncia, conforme texto extraído do site oficial da Prefeitura que “a retirada de uma árvore seca que caiu e estava obstruindo a via, foi a causa de não se poder efetuar o serviço (anteriormente programado de poda) nos bairros Sagrado Coração de Jesus, Ouro Negro e na rua Primeiro de Maio no bairro Alvorada”, acredita-se que realmente a coisa por lá está feia.