A dengue é um dos principais problemas de saúde pública do mundo, especialmente em países tropicais como o Brasil. E as estratégias usadas no controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, resumem-se em atividades preventivas, como a eliminação de criadouros, adoção de medidas comunitárias de conscientização e, principalmente, aplicação estratégica ou emergencial de inseticidas químicos.
Ao buscar uma possibilidade de combater a doença, a Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Moscamed, está desenvolvendo um método de controle biológico do mosquito Aedes aegypti, por meio do ?Projeto Aedes Transgênico (PAT)?.
A iniciativa visa controlar a transmissão da doença produzindo linhagens de mosquitos geneticamente modificados (OGM), que serão capazes de suprimir populações naturais do transmissor da doença.
De acordo com a Moscamed, o estudo baseia-se na utilização de mosquitos machos de uma linhagem transgênica para combater o mosquito transmissor do vírus dengue. Cientistas ingleses introduziram um gene (unidade de característica hereditária) no mosquito Aedes aegypti, que é responsável pela produção de uma proteína. Em altas doses, essa proteína impossibilita o desenvolvimento da prole (filhos) desses mosquitos, ou seja, eles não serão capazes de chegar à fase adulta, e por isso não conseguirão transmitir a doença.

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