A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra Febre Aftosa de 2011, encerrada no dia 30 de novembro, teve um saldo positivo em relação ao mesmo período do ano passado, em Minas Gerais. O índice de vacinação esse ano – 98,28% – foi maior do que o obtido na etapa de 2010 – 97,5%.
Os produtores rurais tiveram até dezembro para comprovar, nas unidades do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) de seus municípios, a imunização de seus animais. A grande adesão na campanha demonstrou que os 316.788 mil produtores que têm na pecuária o seu sustento estão cada vez mais conscientes sobre a importância de manter Minas como área livre da doença com vacinação.
De um rebanho total de 23.855.833 milhões de animais no Estado, a etapa envolveu 9.894.210 milhões de bovídeos vacinados, com até 24 meses de idade, em 304.380 mil propriedades rurais, nos 853 municípios. Várias coordenadorias regionais do IMA apresentaram um índice expressivo de vacinação, algumas chegaram a alcançar 99,8% do rebanho no total.
Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, mesmo com o bom resultado obtido é preciso manter a guarda contra a doença. Com esse alto índice de vacinação em Minas Gerais é preciso redobrar a atenção e a precaução contra a doença. O dirigente acrescenta ainda que para vencer a aftosa é preciso vontade política, manutenção de uma forte estrutura de fiscalização e vigilância constante, além da efetiva participação da iniciativa privada.
Estratégia e avanços
O Ministério da Agricultura (Mapa) irá criar Grupos de Trabalho em 2012 para que os estados com status de livre de febre aftosa com vacinação possam avançar para o status de livre da doença sem vacinação. A decisão foi tomada em encontro realizado no dia 2 de dezembro, com representantes do setor privado e dos governos estaduais e federal. No país, apenas Santa Catarina possui este reconhecimento.
Os grupos terão como meta fortalecer este estados para uma retirada gradual de vacinação, com base no Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA). O Brasil tem como meta, conforme o Ministério da Agricultura, estar livre da aftosa em 2013.

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