Após serem retirados da frente do prédio da Prefeitura no fim da tarde de sexta-feira (13), cumprindo uma determinação judicial, manifestantes que estiveram acampados em frente a sede do governo municipal durante cinco dias, voltaram ao local na manhã desta segunda-feira (16), para um novo protesto que recebeu o nome de “Varal da Vergonha”.

Várias fotos de situações consideradas vergonhosas, pelos manifestantes e que hoje ocorrem no município, foram fixadas no varal estendido na frente da Prefeitura.

Visivelmente irritado com mais esta manifestação contra a administração, o diretor do Setor de Fiscalização e da Defesa Civil, José Lopes, arrancou todo o varal (mais de 30 metros de cordão em que as fotos eram exibidas e contou com a ajuda de um outro contratado (Erasmo)  e de outros funcionários da Prefeitura que iniciaram um bate-boca com os manifestantes.  

Os manifestantes e outros populares que se encontravam no local pediram para ver a ordem que proibia a instalação do “Varal da Vergonha”, num local público, mas Lopes, diante da cobrança apenas informou que estava cumprindo a lei e adentrou ao prédio público e não mais apareceu.

Nosso repórter fotográfico tentou encontra-lo na prefeitura, na Secretaria de Urbanismo e na de Meio Ambiente, tudo por informação e indicações das pessoas que lhe atenderam nos respectivos locais públicos, para, finalmente receber a informação dos colegas da Secretaria de Urbanismo, que Lopes, se encontrava com problemas de saúde, e que não poderia ser encontrado, sendo-lhe recusado até mesmo a informação do número do telefone corporativo a ele destinado.

 

Procurada  a Secretaria de Comunicação nos repassou a seguinte resposta:

“A Procuradoria Municipal informou que o Setor de Fiscalização está somente cumprindo determinação contida em decisão judicial”. 

Redação do Jornal Nova Imprensa

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