Nesta terça-feira (1º), foi desencadeada mais uma operação Força Tarefa de Proteção à Vida, realizada por meio de uma união de todas as polícias da 7ª Região Integrada de Segurança Pública (RISP), visando o cumprimento de mandados de prisão e também de busca e apreensão.
A operação foi realizada em 51 municípios, onde foram cumpridos 64 mandados, os quais resultaram na apreensão de 47 armas de fogo, 292 pedras de crack, além de cocaína e maconha. Ao todo, 33 pessoas foram presas. Esse foi um trabalho em conjunto da Polícia Militar, Civil, Florestal, Rodoviária e várias autoridades.
Essas operações são desencadeadas sempre com o apoio da comunidade, pois é por meio de denúncias pelo 181 e também pelo 190 que a comunidade ajuda os policiais a expedirem os mandados e saírem no encalce dos malfeitores, permitindo a apreensão de drogas e armas, também sendo uma forma de diminuir os homicídios, sendo passionais ou motivos pelo tráfico de drogas.
Operação em Formiga
Em Formiga, foram cumpridos 25 mandados de prisão, tendo êxito em apenas dois. Os militares enfatizam para as pessoas denunciarem, pois, muitas vezes, esses infratores que estão com mandado em aberto podem estar escondidos em algum lugar e, então, se a população denunciar, os policiais terão muito mais sucesso em encontrá-los.
O capitão Euzébio afirma que esses indivíduos que não foram encontrados hoje podem ter a certeza de que a polícia continuará no encalce deles.
O delegado de crimes contra o patrimônio, Renato Alves da Fonseca, conta que mais operações irão acontecer e, com o apoio da comunidade, elas poderão obter melhores resultados. Ele ainda chama a comunidade para denunciar, não viver perto do crime, não aceitar a criminalidade no seu bairro.
A maior surpresa dos policiais foi a grande apreensão de armas brancas, celular, touca ninja, produtos de furtos, bicicletas e outros materiais na Fundação Educacional, Assistencial e de Proteção ao Meio Ambiente (Feama), pois, no local, ficam detentos que estão cumprindo pena no regime semiaberto.
O que mais impressionou foi que essas armas estavam em todos os alojamentos, na cozinha, em diversos locais da instituição. Segundo o capitão Euzébio, o que levou os militares a averiguarem a Feama foram algumas denúncias.
Também entre janeiro e o final de fevereiro, seis detentos se envolveram em casos de furtos na cidade.

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