Venda de genéricos desacelera em 2014

Foram comercializados 871,7 milhões de unidades de genéricos no ano passado, aumento de 10,6% sobre 2013. A estimativa era de que a expansão poderia chegar a 15%.

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Foram comercializados 871,7 milhões de unidades de genéricos no ano passado, aumento de 10,6% sobre 2013. A estimativa era de que a expansão poderia chegar a 15%.

O desempenho das vendas de medicamentos em 2014 ficou abaixo das expectativas do setor, sobretudo as de genéricos, carro-chefe das indústrias nacionais. Informações levantadas pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a (Pró Genéricos), com base nos indicadores da consultoria IMS Health, apontam que foram comercializados 871,7 milhões de unidades de genéricos no ano passado, aumento de 10,6% sobre 2013. A estimativa era de que a expansão poderia chegar a 15% no ano.

Já a venda de medicamentos totais (incluindo todas as categorias) atingiu 3,12 bilhões de unidades, alta de 7,8% sobre o ano anterior. A receita, no mesmo período, foi de R$ 65,8 bilhões, aumento de 13,3% sobre 2013. O faturamento das indústrias de genéricos foi de R$ 16,25 bilhões, crescimento de 18,5% sobre 2013. Mesmo com uma expansão acima de dois dígitos, Telma Salles, presidente da Pró Genéricos, afirma que o setor não avançou como era o esperado. O crescimento mais magro, segundo ela, reflete o desaquecimento da economia no ano passado e acesso mais limitado à saúde.

Telma acredita que em 2015 as indústrias terão novos desafios pela frente. Vejo com preocupação. Será um ano mais difícil, por conta dos ajustes e retração do crédito. De acordo com ela, embora a indústria de genéricos não tenha alcançado o crescimento de 15% esperado para o ano, Telma reconhece que o segmento de genéricos tem forte potencial de expansão pela frente. Com preços, em média, 60% inferiores aos produtos de referência (protegidos por patente), os genéricos ganham ainda mais relevância em cenários de economia estagnada e risco de comprometimento na renda, afirma. Nossa projeção inicial era que, ao completar 15 anos no País (em 2014), os genéricos representassem 40% das vendas totais de medicamentos, mas encerramos com 28% de participação. A meta agora é alcançar essa marca daqui a cinco anos.

Ranking

No ano passado, o laboratório nacional EMS, de Hortolândia, manteve-se na liderança, na venda de medicamentos totais e genéricos. A vice-liderança em volume total ficou com a Hypermarcas, seguida pela Sanofi (dona da Medley). Se for considerar apenas os genéricos, a Sanofi ficou na vice-liderança, seguida pela Hypermarcas.

A Sanofi vem perdendo nos últimos anos participação de mercado. Nos últimos dois anos, a companhia anunciou duas trocas de presidente. Patrice Zagame, que entrou no lugar de Heraldo Marchezini em 2013, saiu da companhia no fim do ano passado e será sucedido pelo suíço Pius Hornstein. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Venda de genéricos desacelera em 2014

Foram comercializados 871,7 milhões de unidades de genéricos no ano passado, aumento de 10,6% sobre 2013. A estimativa era de que a expansão poderia chegar a 15%.

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Foram comercializados 871,7 milhões de unidades de genéricos no ano passado, aumento de 10,6% sobre 2013. A estimativa era de que a expansão poderia chegar a 15%.

O desempenho das vendas de medicamentos em 2014 ficou abaixo das expectativas do setor, sobretudo as de genéricos, carro-chefe das indústrias nacionais. Informações levantadas pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a (Pró Genéricos), com base nos indicadores da consultoria IMS Health, apontam que foram comercializados 871,7 milhões de unidades de genéricos no ano passado, aumento de 10,6% sobre 2013. A estimativa era de que a expansão poderia chegar a 15% no ano.

Já a venda de medicamentos totais (incluindo todas as categorias) atingiu 3,12 bilhões de unidades, alta de 7,8% sobre o ano anterior. A receita, no mesmo período, foi de R$ 65,8 bilhões, aumento de 13,3% sobre 2013. O faturamento das indústrias de genéricos foi de R$ 16,25 bilhões, crescimento de 18,5% sobre 2013. Mesmo com uma expansão acima de dois dígitos, Telma Salles, presidente da Pró Genéricos, afirma que o setor não avançou como era o esperado. O crescimento mais “magro”, segundo ela, reflete o desaquecimento da economia no ano passado e acesso mais limitado à saúde.

Telma acredita que em 2015 as indústrias terão novos desafios pela frente. “Vejo com preocupação. Será um ano mais difícil, por conta dos ajustes e retração do crédito.” De acordo com ela, embora a indústria de genéricos não tenha alcançado o crescimento de 15% esperado para o ano, Telma reconhece que o segmento de genéricos tem forte potencial de expansão pela frente. “Com preços, em média, 60% inferiores aos produtos de referência (protegidos por patente), os genéricos ganham ainda mais relevância em cenários de economia estagnada e risco de comprometimento na renda”, afirma. “Nossa projeção inicial era que, ao completar 15 anos no País (em 2014), os genéricos representassem 40% das vendas totais de medicamentos, mas encerramos com 28% de participação. A meta agora é alcançar essa marca daqui a cinco anos.”

 

Ranking

No ano passado, o laboratório nacional EMS, de Hortolândia, manteve-se na liderança, na venda de medicamentos totais e genéricos. A vice-liderança em volume total ficou com a Hypermarcas, seguida pela Sanofi (dona da Medley). Se for considerar apenas os genéricos, a Sanofi ficou na vice-liderança, seguida pela Hypermarcas.

A Sanofi vem perdendo nos últimos anos participação de mercado. Nos últimos dois anos, a companhia anunciou duas trocas de presidente. Patrice Zagame, que entrou no lugar de Heraldo Marchezini em 2013, saiu da companhia no fim do ano passado e será sucedido pelo suíço Pius Hornstein. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Redação do Jornal Nova Imprensa O Estadão

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.