Os vereadores Cabo Cunha/PMN e Juarez Carvalho/PP usaram a ?Tribuna do Povo? durante a reunião do Legislativo, na segunda-feira (24) e manifestaram apoio a passeata realizada por aproximadamente 6 mil pessoas, em Formiga, no sábado (22).
Os dois vereadores foram, por várias vezes, aplaudidos pelas centenas de pessoas, presentes no plenário, munidos de cartazes. Juarez Carvalho foi o primeiro e lembrou o dia das posses do prefeito e dos vereadores, em 1º de janeiro, no Ginásio Vicentão. ?Na ocasião, o orador denegriu dois ex-prefeitos. Um fui eu e o outro foi chamado de gazela elegante. Ele disse que Formiga teria outro padroeiro, São Marcos, que coisa imbecil hein??.
De acordo com Juarez Carvalho, agora, a cidade acordou e não aceita mais as agressões e o abuso do poder. ?Poucas vezes vi um povo tão consciente e pacífico. Aquele povo clamava por um jeito honesto de governo. Nas faixas, a insatisfação de muitos, principalmente, relacionada a alguns vereadores?.
O vereador continuou: ?o prefeito disse que a saúde seria sua prioridade, que as estradas rurais seriam britadas e que viria, uma vez ao mês, à Câmara para dar satisfações e, até agora, nada. É preciso que o prefeito venha a público e reafirme as suas promessas de campanhas?, disse.
Já em sua fala, Cabo Cunha destacou que o poder é do povo. ?Ninguém sairá daqui pela força policial. Devem se manifestar sim, vaiando sim. Temos que mostrar para aqueles que não têm respeito com vocês, o exemplo de cidadania. Os políticos corruptos dessa cidade e do país fizeram com que vocês fossem para as ruas?.
O vereador disse que a cidade padece de moralidade. ?Os políticos viram que quem manda na cidade é o povo. Vejo os desmandos e a corrupção no Poder Executivo. Parabéns aos organizadores da manifestação e as redes sociais que não se calaram. Que na próxima manifestação levemos a vovó, o cachorro. É uma pouca vergonha roubar o dinheiro público?.
Cabo Cunha contou ainda que alguns funcionários públicos foram ameaçados. ?Se participassem da manifestação que fariam de tudo para exonerá-los. Venham para a rua também. É preciso dar um basta em tudo isso?, concluiu.

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