Com a chegada do período de férias, muita gente se prepara para viajar. Além de arrumar a mala, separar um dinheiro para gastar na viagem é fundamental. Mas é preciso ficar atento, pois um simples lanchinho rápido pode sair bem mais caro do que se imagina. Para quem vai de ônibus, um suco de laranja e um pão de queijo na rodoviária da capital saem por cerca de R$ 4,20. Se o passageiro vai de avião, o mesmo lanche no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, custa R$ 10,70, 155% mais caro. Ou seja, com o dinheiro de um lanche no aeroporto, é possível comprar dois e meio na rodoviária.
Os dados são do site Mercado Mineiro, que fez o levantamento de preços entre os dias 13 e 15 de julho. Lúcia Prates é advogada de uma companhia mineradora e trabalha viajando por todo o país. Na parada em Confins, uma água mineral, um capuccino e um pão de queijo somaram R$ 11,50. Eu acho muito caro, mas tenho a vantagem de que a empresa me repõe os gastos, afirma a advogada.
E mesmo os preços da rodoviária ainda são bem puxados se comparados aos de lanchonetes no hipercentro da capital. Uma coxinha de frango com catupiri no terminal custa, em média, R$ 2,60. A dois quarteirões de lá, é possível comprar o mesmo salgado mais um refresco de 300 ml por R$ 2,30. Vale a pena lanchar do lado de fora. O preço é bom e os salgados têm boa qualidade, afirma a diarista Kelly Teixeira, 37.
Marlene de Jesus Rodrigues, 37, foi levar a filha ao dentista no centro e, na volta, parou para fazer um lanche. A refeição das duas, com dois refrescos e dois salgados, saiu por R$ 5,90. Se fosse na rodoviária, pagaria quase R$ 10, arrisca a dona de casa, que acerta em cheio. O mesmo lanche no terminal sai por R$ 9,50.
Mais caro
A pesquisa do site Mercado Mineiro apontou que, entre fevereiro e julho, os preços do lanche no centro da capital subiram, em média, 10%. O maior destaque foi para o pão de queijo, que custava, em média, R$ 0,93 há cinco meses e, hoje, é vendido por R$ 1,09, ou seja, um aumento de mais de 17% no período.

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