governador de Minas, Romeu Zema (Novo), declarou, na quinta-feira (21), em entrevista à rádio Jovem Pan, que “não procede” o anúncio da volta às aulas presenciais somente no ano que vem. Para ele, de acordo com a situação do estado perante a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2), o retorno do regime letivo está sendo projetado para o segundo semestre deste ano. 

“Ontem, eu dei uma entrevista para a Rádio Itatiaia e num comentário despretensioso eu falei que não havia nenhuma previsão concreta de retorno às aulas. Não sei se daqui um mês, ou ano que vem. Mas acabou que só noticiaram que seria ano que vem. O que não procede. A minha projeção, hoje, de acordo com a situação do estado, é que no segundo semestre as aulas retornarão”, afirmou.

Na entrevista de quarta-feira (20), o chefe do Executivo estadual alegou que a volta às atividades presenciais poderia causar um novo descontrole na taxa de contaminação da COVID-19, já que as crianças, por mais que sejam pouco afetadas pelo vírus, podem ser potenciais focos de contágio.

“Não sabemos o desenrolar da crise, mas pode ser que mês que vem já esteja disponível uma vacina. Acho pouco provável. Já está comprovado que as crianças são pouco afetadas pelo vírus. Mas elas levam o coronavírus para dentro de casa. São quase que imunes, mas acabam transmitindo para pais e avós. Então, neste momento, acho que não seria nem um pouco adequado. Estaremos acompanhando, mas a previsão é de que isso não seja feito tão cedo”, disse Zema à Itatiaia.  Após a repercussão da declaração, Zema pediu, em uma rede social, para que as pessoas tenham calma e afirmou que as aulas continuam suspensas, sem previsão de retomada.  

Matéria do Estado de Minas

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