Os 77 deputados estaduais se organizaram em quatro blocos na Assembleia Legislativa e a divisão dos partidos entre eles foi comunicada em reunião de plenário nessa quarta-feira (6).

O governador Romeu Zema (Novo) terá de negociar, além da oposição, com dois blocos “independentes”. A composição do bloco governista, que se intitulou “Sou Minas Gerais”, ficou com 21 parlamentares e teve o deputado Gustavo Valadares, do PSDB, indicado como líder. O tucano respondia pela liderança da minoria na última Legislatura, atuando como um dos comandantes da oposição ao governo Fernando Pimentel (PT).

Na gestão de Anastasia, o deputado Gustavo Valadares era o líder da Maioria, que na prática também comandava o blocão governista do ex-governador tucano. Zema já havia indicado o ex-líder do governo de Anastasia, deputado Luiz Humberto Carneiro, para ocupar a mesma função em sua gestão. O nome foi oficializado e comunicado ao Legislativo.

Na terça-feira, ao apresentar a proposta de reforma administrativa à Assembleia, Zema justificou a presença de tucanos no governo com uma metáfora. Disse que em vez de procurar saber quem são os cozinheiros as pessoas deveriam olhar se a comida é boa.

Apesar de se dizer avesso à velha política, o governador de Minas delegou aos integrantes do PSDB a articulação com o Legislativo, o que irritou até mesmo quadros do seu partido Novo.  Com as lideranças na Assembleia e tendo um ex-presidente do PSDB como secretário de governo (Custódio Mattos), Zema trouxe para o seu lado os tucanos, com quem disputou o segundo turno das eleições.

Além do Novo de Zema – que precisou ser convencido a ir para o bloco da base em vez de ficar na turma dos independentes– e do PSDB, o bloco governista tem PPS, PP, PSC, Avante, PSB, SD e PHS.

Independentes

Um dos blocos chamados independentes, encabeçado pelo PSD, terá o ex-secretário Cássio Soares (PSD), que ocupou a pasta de Desenvolvimento Social no governo Antonio Anastasia (PSDB) como líder.

Neste grupo, que se denominou “Liberdade e Progresso, estão o PSL, do presidente Jair Bolsonaro, PTB, Patriotas, PRP e DEM, com um total de 20 deputados.

O segundo bloco independente é formado por MDB, PV, PRB, PDT, Podemos e DC, com 20 parlamentares. Ainda não foi definido o nome e nem o líder.

Oposição

Na oposição, liderada pelo PT, ficaram PR, Rede, Psol, Pros e PCdoB, somando 16 deputados. Há um prazo de cinco dias para que a liderança seja indicada e o nome seja definido.

Com a formação dos blocos, os parlamentares iniciam as conversas nesta quinta-feira para a definição das presidências das 22 comissões permanentes da Casa.

A briga promete ser acirrada principalmente pelas de Fiscalização Financeira e Orçamentária, Constituição e Justiça e Administração Pública, consideradas as áreas mais nobres pelas quais passam praticamente todos os projetos de lei.

Os 77 deputados estaduais se organizaram em quatro blocos na Assembleia Legislativa e a divisão dos partidos entre eles foi comunicada em reunião de plenário nessa quarta-feira (6).

O governador Romeu Zema (Novo) terá de negociar, além da oposição, com dois blocos “independentes”.

A composição do bloco governista, que se intitulou “Sou Minas Gerais”, ficou com 21 parlamentares e teve o deputado Gustavo Valadares, do PSDB, indicado como líder. O tucano respondia pela liderança da minoria na última Legislatura, atuando como um dos comandantes da oposição ao governo Fernando Pimentel (PT).

Na gestão de Anastasia, o deputado Gustavo Valadares era o líder da Maioria, que na prática também comandava o blocão governista do ex-governador tucano. Zema já havia indicado o ex-líder do governo de Anastasia, deputado Luiz Humberto Carneiro, para ocupar a mesma função em sua gestão. O nome foi oficializado e comunicado ao Legislativo.

Na terça-feira, ao apresentar a proposta de reforma administrativa à Assembleia, Zema justificou a presença de tucanos no governo com uma metáfora. Disse que em vez de procurar saber quem são os cozinheiros as pessoas deveriam olhar se a comida é boa.

Apesar de se dizer avesso à velha política, o governador de Minas delegou aos integrantes do PSDB a articulação com o Legislativo, o que irritou até mesmo quadros do seu partido Novo.  Com as lideranças na Assembleia e tendo um ex-presidente do PSDB como secretário de governo (Custódio Mattos), Zema trouxe para o seu lado os tucanos, com quem disputou o segundo turno das eleições.

Além do Novo de Zema – que precisou ser convencido a ir para o bloco da base em vez de ficar na turma dos independentes– e do PSDB, o bloco governista tem PPS, PP, PSC, Avante, PSB, SD e PHS.

Independentes

Um dos blocos chamados independentes, encabeçado pelo PSD, terá o ex-secretário Cássio Soares (PSD), que ocupou a pasta de Desenvolvimento Social no governo Antonio Anastasia (PSDB) como líder.

Neste grupo, que se denominou “Liberdade e Progresso, estão o PSL, do presidente Jair Bolsonaro, PTB, Patriotas, PRP e DEM, com um total de 20 deputados.

O segundo bloco independente é formado por MDB, PV, PRB, PDT, Podemos e DC, com 20 parlamentares. Ainda não foi definido o nome e nem o líder.

Oposição

Na oposição, liderada pelo PT, ficaram PR, Rede, Psol, Pros e PCdoB, somando 16 deputados. Há um prazo de cinco dias para que a liderança seja indicada e o nome seja definido.

Com a formação dos blocos, os parlamentares iniciam as conversas nesta quinta-feira para a definição das presidências das 22 comissões permanentes da Casa.

A briga promete ser acirrada principalmente pelas de Fiscalização Financeira e Orçamentária, Constituição e Justiça e Administração Pública, consideradas as áreas mais nobres pelas quais passam praticamente todos os projetos de lei.

 

Fonte: Estado de Minas||

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